5º Fórum Mundial de Educação Continuada

• Jornalismo

Introdução


Oficina de Jornalismo

A oficina visa aproximar os jovens dos temas relacionados ao jornalismo impresso e digital. Além de tratar de temas técnicos específicos dos veículos jornalísticos, como técnicas de entrevistas, os diferentes tipos de textos e dicas para redação e edição de textos, também se formou um interessante espaço de debate, para os jovens conhecerem sobre como é o trabalho do jornalista profissional, ética na imprensa e a questão da política editorial das empresas jornalísticas, entre outros temas levantados.

Como resultado, os jovens produziram dois textos, com assuntos escolhidos por eles: o trabalho de Redução de Danos entre os adolescentes viciados em drogas; e violência da mulher no entorno.

Dirigida a jovens a partir de 14 anos, e ministrada na comunidade da Vila União, em Campinas (SP)

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Autobiografia: histórias de vida polifônicas

Por que: exercitar a leitura crítica de textos, ampliando o repertório dos participantes, e introduzir conceitos do gênero memorialístico (autobiografias e biografias).

Pra quem:jovens participantes do projeto NET Comunidade, no bairro do Cambuci (SP).

Como: Depois de analisar um repertório variado de biografias e autobiografias produzidas para diferentes suportes (vídeos, filmes, livros, revistas, folhetins), os participantes foram convidados a escrever um pequeno texto autobiográfico, utilizando-se para isso do Círculo de Palavras Geradoras, metodologia que se baseia em proposta criada pelo educador Paulo Freire. Os textos resultantes da atividade foram publicados, por eles mesmos, no blog Minha História.

Veja no link abaixo o resultado das oficinas:
http://oficinaminhahistoria.wordpress.com/


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Oficina e debate: o problema do lixo no Cambuci

Por que: para enriquecer a discussão sobre a problemática do lixo no bairro e na cidade, o Instituto Asas convidou a artista plástica Renata Andrade, brasileira radicada há 20 anos na Holanda, que desenvolve trabalhos feitos a partir do lixo recolhido pelas ruas.

Pra quem: jovens participantes do projeto NET Comunidade, no bairro do Cambuci (SP).

Como: Renata apresentou alguns de seus trabalhos feitos a partir de lixo e que têm como suporte lugares e prédios públicos. São fotografias, desenhos, grafites e instalações, expostos em ruas, praças, calçadas, muros e galerias de arte, que chamam a atenção para o descarte do lixo do dia a dia de cada um. Ao final do bate-papo, os jovens saíram pelo bairro para fotografar o lixo nas ruas e assim terem uma experiência diferente sobre o tema.

Veja abaixo a produção de fotos de alguns participantes.

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Saiba mais

Ao expor seu trabalho, a artista transmitiu à turma uma visão bastante diferente e inesperada sobre a produção e o acúmulo de lixo. Renata vai além dos problemas socioambientais comumente relacionados ao tema, e soma à discussão a sua percepção sobre a estética do lixo e a insensibilidade da sociedade em relação àquilo que é descartado e que à primeira vista pode parecer banal, sujo e inconveniente. “Quero chamar a atenção das pessoas para verem o lixo de uma outra forma. Há beleza ali”, diz Renata.
Com sua visão sobre o lixo, sobre suas formas, cores, composições, Renata conseguiu “provocar” os presentes, e muitos trouxeram ao debate outras questões relacionadas, como: o perigo em se tratar a reciclagem como única solução; a falta de respeito com que são tratados aqueles que têm no lixo seu instrumento de sobrevivência; o desinteresse de parte da sociedade em ser agente dessa mudança de hábitos necessária; e sobretudo a urgência em questionar-se esse consumismo crescente em que agora mergulham também as classes menos desfavorecidas.